Trienal de Arquitectura

APELO À CONSCIÊNCIA NA
SALA DA NAÇÃO - EMBAIXADA DE TERRA NENHUMA


A Trienal de Arquitectura de Lisboa convidou a Transforma para estar presente na Sala da Nação – Embaixada de Terra Nenhuma, um espaço que recebe ao longo do evento várias organizações culturais, que desenvolvem trabalho nas áreas do ativismo político, cidadania e inclusão social. A ideia é transformar estas organizações em embaixadores, através da realização de receções, performances, mesas redondas e outros eventos abertos ao público. A Transforma vai fazer-se representar através da lecture performance “Recortes públicos” de Rui Catalão, que promete, entre 3 e 7 de dezembro, desafiar os temas que marcam a atualidade política e social. Este projeto insere-se no programa Imagine 2020, Art and Climate Change, que tem o objetivo de aumentar a consciência sobre os efeitos climáticos e as suas causas.


A Sala da Nação é um projeto de Paulo Moreira e Kiluanji Kia Henda integrado na exposição A Realidade e Outras Ficções, com curadoria de Mariana Pestana, para a terceira edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, Close, Closer. No atual cenário de descrédito relativamente aos modelos políticos existentes, esta é a embaixada de uma nação imaginária que não representa qualquer tempo ou espaço em particular.


Este ano a Trienal de Arquitectura de Lisboa criou um cluster criativo na nova sede no Palácio Sinel de Cordes e organiza também os eventos do programa Intervalo, que decorrem entre cada uma das edições. A Trienal de Arquitectura de Lisboa apresentou-se ao público em 2007, com Vazios Urbanos e um programa de exposições, concursos e conferências internacionais que envolveu 52 000 visitantes e participantes. Em 2010, na sua segunda edição - Falemos de Casas - a presença no circuito dos eventos dedicados à arquitetura foi consolidada, com um número estimado de 154 000 pessoas.

 

 

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“Recortes Públicos” – um desafio


Rui Catalão
De 3 a 7 de dezembro 2013
Sala da Nação - Embaixada de Terra Nenhuma, Lisboa


Rui Catalão esteve na Sala da Nação – Embaixada de Terra Nenhuma com a lecture performance “Recortes públicos”, que desafia os temas que marcam a atualidade em geral. O jornalista, coreógrafo, bailarino, ator e crítico é o convidado da Transforma, que decidiu usar este espaço como forma de envolver o público com o projeto Imagine 2020, Art and Climate Change, com o objetivo de aumentar a consciência sobre estas questões na comunidade artística e no público do setor cultural, entre outros. A ideia é criar um espaço de pesquisa de informação para novos trabalhos e, ao mesmo tempo, usar jornais diários para criar histórias através de colagens de notícias e imagens, de forma a elaborar novos projetos.


A Transforma é uma organização sedeada em Torres Vedras que opera no âmbito da cultura e das práticas artísticas contemporâneas, com o objetivo de potenciar o desenvolvimento da sociedade. Além disso, promove a transformação da sociedade através das artes e da criatividade, aproximando as organizações e os cidadãos das diversas comunidades residentes e facilita ainda processos de criação, de investigação teórica e prática e de documentação, em contextos artísticos e educativos.


Quanto ao programa Imagine 2020, Art and Climate Change - do qual a Transforma é co-organizadora - é constituído por onze estruturas europeias de artes performativas e festivais que apoiam o trabalho artístico que considera os efeitos climáticos e as suas causas.

 


Biografia Rui Catalão


Coreógrafo, bailarino, ator, jornalista e crítico. E é precisamente a crítica que tem caracterizado os últimos três anos de trabalho de Rui Catalão, com o projeto “Dentro das palavras”, que estreou em 2010 e o próprio considera ser a sua melhor performance. O artista envolve-se na atualidade, pega em notícias e começa, literalmente, a achincalhar a realidade vivida pela sociedade. O espetáculo tem ainda uma vertente de interação com o público, representa o balanço de dez anos a trabalhar na dança, e teve origem durante o período em que Rui Catalão viveu na Roménia e trabalhou no Centrul National al Dansului din Bucaresti. O objetivo é que se reflita sobre o progressivo desligamento da linguagem falada como principal meio de expressão.


Em Portugal, assinou apenas uma peça, em 2004, chamada “Elogio da classe política portuguesa”. Antes de iniciar o projeto “Dentro das palavras”, participou em vários projetos, tanto em Portugal como na Roménia. “Untitled, Still Life”, uma colaboração com João Galante e Ana Borralho, e as séries de improvisação “Acum totsi împreuna” e “Rui” são exemplo disso mesmo.


Foi também jornalista e crítico do jornal “Público” e no cinema deu cartas nos filmes “O capacete dourado” e “Morrer como um homem”, onde foi co-autor dos argumentos, e ainda em “A cara que mereces”, onde participou como ator.

 

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